domingo, 18 de dezembro de 2011

E HOJE VOLTAMOS A BRINCAR NO JARDIM ZOOLÓGICO



As “meninas”, tal como miúdas, não se fizeram rogadas. Saltaram a cancela do acesso do carrossel que, mesmo parado, “cavalgaram” nos cavalos, agarradas aos ferros, a imaginar como que o tempo não tivesse passado.

…Há muitos, muitos anos, na parte interior do Jardim Zoológico, no perímetro reservado à pequenada, anexo à vedação, provido altos ferros verticais de cor verde, que terminavam pontiagudos em corte de lança de cor dourada, junto a uma carreira de canas de bambu, de várias dimensões, existia uma “aldeia” de pequenas casinhas multicoloridas, onde a pequenada costumava brincar.
O sino do pequeno campanário da igrejinha não parava de tocar. Pelas portas das entradas dos minúsculos edifícios, não raras vezes eram palco de constantes atropelos, tal a azafama das brincadeiras. A situação era idêntica quando, a pequenada, saltava alegre e satisfeita pelas janelas de dimensões idênticas.
Brincar às escondidas era também “momento alto”, originando que fugissem assustados os pequenos galináceos (cocós) que nesta área habitavam…

Hoje, deu para verificar que tudo se mantém fiel ao passado. Aqui ali com algumas modificações, com conservação algo pouco cuidada. O sino que outrora existia no campanário da igrejinha sumiu-se, as cores de algumas casinhas estão debotadas, descoradas. Os cocós que por lá tinham o seu habitat, não foram avistados. Mas, no fundamental, o “nosso” jardim lá está, para que a pequenada de hoje se possa divertir, como alguns nós, agora avós, há muitos anos o fizemos.

Mas o que motivou este encontro de amigos/as no nosso Jardim Zoológico? E o que os/as fez correr para o Jardim dos Pequeninos?
Há já algum tempo, também em idêntico encontro, foi acertado que, os sagitários deste grupo de amigos se encontrariam para festejar o aniversário e que, os não sagitarianos do grupo seriam convidados de honra. Também ficavam, os convidados de honra, encarregados não só de pagar o seu respectivo almoço, assim com das oferendas aos aniversariantes. Que tal?

Tal festividade decorreu no passado dia 17 de Dezembro no Papa-formigas. Dos 9 mastigantes do bacalhau no forno, que estava uma delícia, só 4 eram (são) sagitários/as. Cantou-se os parabéns a você, fizeram-se ondas de alegria, festejou-se à saúde dos presentes e, naturalmente a todos aqueles que se ama. Foi um almoço revestido de camaradagem, amizade e alegria que não tarda a repetir-se.

Satisfeitos/as, já de saída, os olhares prenderam-se no carrossel da entrada do jardim. Como miúdas, as “meninas”, não se fizeram rogadas e, saltaram de imediato a cancela do acesso. Mesmo parado “cavalgavam”, nos cavalos, agarradas aos ferros imaginando o carrossel. Até ao momento que as corridas foram outras. Foram corridas…pois foram, mas… “corridas” pelo empregado e, obrigadas a descer do abusivo montar. De seguida resolvem comprar os bilhetes de ingresso. Desta vez devidamente montadas, viam-se constantes rasgos de alegria. Fazendo inveja à mais famosa das amazonas.
Depois foi vê-las naquele espaço dedicado à pequenada a “repetir” as brincadeiras de outrora, não sendo difícil imaginar, estes amigos/as do peito, quando meninas e meninos, nas muitas décadas já passadas neste jardim infantil: ….

…A Tê, a Lena e a Teresa apanharam todas as bolachas em altura, não admira são mais altas…
…A corrida dos sacos de batatas foi ganha pela Mónica e pela Clarisse…
…A corrida dos 50 metros pelo Luís e pelo Raul…
…A Nelinha e a Olívia, desistindo de tudo quanto eram corridas, por derrotadas, foram ver se apanhavam ovos das cocós….

Fui um dia que há muito não passávamos
Tenham também um dia feliz
Clarisse, Helena, Luís, Manuela, Mónica, Olívia, Raul, Teresa Carvalho e Teresa Silva

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