Miúdo, com oito ou nove anos de idade, tinha por habito brincar, com outros também pela minha idade, na Mata de S. Domingos de Benfica perto dos Pupilos do Exercito a três ou quatro quilómetros do meu Bairro das Furnas. A mata era bem bonita, com uma bica com duas saídas de água na rua central onde os passantes enchiam garrafões, as ruas era empedradas e os bancos feitos de árvores. Como eram bonitos os pássaros, mas a fisga, essa, escondida no bolso não fossem os guardas florestais, atentos, confiscarem tão “vil arma” como os vi fazer a outros. Nos lagos (dois) os patos abundavam, espalhados em considerável número os pavões, que inocentemente atrás deles andava, na esperança de adquirir uma ou outra pena que caísse.
Mas o porquê da memória? A escultura que apresento cujo autor desconheço, mas rendo a minha humilde homenagem, fez-me lembrar exactamente o que fiz quando miúdo. Saltar para o lago. Só que o fiz quando estava vazio para lavagem, a ânsia de ver os peixes que se acumulavam numa escapatória bem no centro do mesmo, deu como resultado torcer o pé esquerdo, concertado no Endireita da Esperança, na rua do mesmo nome em Santos, em plena Madragoa. Ainda hoje, quando o tempo está mais frio o dito cujo me dói.
Mas o porquê da memória? A escultura que apresento cujo autor desconheço, mas rendo a minha humilde homenagem, fez-me lembrar exactamente o que fiz quando miúdo. Saltar para o lago. Só que o fiz quando estava vazio para lavagem, a ânsia de ver os peixes que se acumulavam numa escapatória bem no centro do mesmo, deu como resultado torcer o pé esquerdo, concertado no Endireita da Esperança, na rua do mesmo nome em Santos, em plena Madragoa. Ainda hoje, quando o tempo está mais frio o dito cujo me dói.