O economista, especialista em Segurança Social e Trabalho, Dr. Eugénio Rosa, deu nota ao país do estudo que efectuou sobre a discriminação salarial a que continuam sujeitas as mulheres em Portugal, onde, pela sua importância, com a divina vénia ao autor, faço extractos procurando não o desprestigiar dos objectivos.
O feitor do citado estudo, utilizando apenas dados oficiais dos quadros de pessoal das empresas, divulgados pelo próprio governo (Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social), adianta que as mulheres pelo facto de o serem, são uma fonte acrescida da exploração das entidades patronais e que os lucros, resultantes da discriminação, deverão atingir em 2008 cerca de 6.068 milhões de euros.
Os dados estatísticos:
A discriminação remuneratória a que a mulher está sujeita, comparativamente aos homens com o mesmo nível de escolaridade:
1995 - Inferior ao 1º ciclo do ensino básico, menos 19%
1995 - Ensino superior entre, menos 28,5% e menos 40%
2006 - Inferior ao 1º ciclo do ensino básico, menos 19,1%
2006 - Ensino superior entre, menos 31,8% e menos 34,4%
A discriminação remuneratória a que a mulher está sujeita, comparativamente aos homens segundo a sua qualificação profissional, que em 2006 se agravou:
1995 - Quadros superiores, menos 24.8%
1995 - Praticantes e aprendizes, menos 7.8%
2006 - Quadros superiores, menos 29.7%
2006 - Praticantes e aprendizes, menos 7.9%
A descriminação remuneratória a que a mulher está sujeita, comparativamente aos homens a nível de sectores de actividade, atingindo, em alguns deles, valores chocantes:
1995 - Industria Transformadora, menos 32,6%
1995 - Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais, menos 46,5%
2006 - Industria Transformadora, menos 31,9%.
2006 - Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais, menos 42%.
O feitor do citado estudo, utilizando apenas dados oficiais dos quadros de pessoal das empresas, divulgados pelo próprio governo (Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social), adianta que as mulheres pelo facto de o serem, são uma fonte acrescida da exploração das entidades patronais e que os lucros, resultantes da discriminação, deverão atingir em 2008 cerca de 6.068 milhões de euros.
Os dados estatísticos:
A discriminação remuneratória a que a mulher está sujeita, comparativamente aos homens com o mesmo nível de escolaridade:
1995 - Inferior ao 1º ciclo do ensino básico, menos 19%
1995 - Ensino superior entre, menos 28,5% e menos 40%
2006 - Inferior ao 1º ciclo do ensino básico, menos 19,1%
2006 - Ensino superior entre, menos 31,8% e menos 34,4%
A discriminação remuneratória a que a mulher está sujeita, comparativamente aos homens segundo a sua qualificação profissional, que em 2006 se agravou:
1995 - Quadros superiores, menos 24.8%
1995 - Praticantes e aprendizes, menos 7.8%
2006 - Quadros superiores, menos 29.7%
2006 - Praticantes e aprendizes, menos 7.9%
A descriminação remuneratória a que a mulher está sujeita, comparativamente aos homens a nível de sectores de actividade, atingindo, em alguns deles, valores chocantes:
1995 - Industria Transformadora, menos 32,6%
1995 - Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais, menos 46,5%
2006 - Industria Transformadora, menos 31,9%.
2006 - Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais, menos 42%.
Comparativamente com 28 países da Europa, segundo publicação “Eurofound”, Portugal é o país onde a discriminação de remunerações com base no género é maior (em Portugal, a remuneração média das mulheres é inferior, à dos homens, em 25,4%), sendo apenas ultrapassado pela Eslováquia. Mas isto é um valor médio. Se se fizer uma análise mais fina por nível de escolaridade, por qualificação profissional e por sector de actividade utilizando dados divulgados pelo próprio governo (Ministério do Trabalho e Solidariedade Social) conclui-se que a discriminação é muito maior.
Imagem: Google, cujo autor não consegui identificar